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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Formulando com Sodium Laurylglucosides Hydroxypropylsulfonate

Por: Sérgio Costa 

O surgimento da consciência ambiental trouxe várias implicações sociais e empresariais, dentre elas, a equalização entre sustentabilidade e funcionalidade. Ao passar dos anos surgiram várias tecnologias inovadoras que procuraram adequar as diversas nuances que envolvem um produto ambientalmente correto.  Uma das tecnologias que permitiram a aproximação de sustentabilidade e funcionalidade recebeu o nome de Alquil Poliglucosídeo.
O início


O surgimento dos Alquil Poliglucosídeos é o marco inicial de uma tecnologia sustentável e funcional, mas havia alguns problemas a serem transpostos, como por exemplo, a irritabilidade dérmica. Com a continuidade dos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, chegou-se ao processo de derivação dos Alquil Poliglucosídeos, e assim, nasceu uma nova classe de surfactantes, que trazem as melhorias solicitadas pelos consumidores aliada às propostas de sustentabilidade. Os derivados dos Alquil Poliglucosídeos respondem aos maiores anseios dos formuladores que, podem a partir desta nova tecnologia, formular produtos com baixa irritabilidade dérmica, biodegradáveis, atóxicos, com baixa emissão de carbono e obtidos de fontes renováveis, nasceu, então, o Suganate 160.


 


Esta nova molécula possibilita a obtenção de formulações cosméticas das mais variadas, mas é principalmente indicada na formulação de xampus de baixa ou nenhuma irritabilidade dérmica, sabonetes líquidos, sabonetes em barra, lenços removedores de maquiagem, produtos para higienização de recém-nascidos e shampoos para a linha PET. Os novos derivados dos Alquil Poliglucosídeos foram desenvolvidos pela empresa Colonial Chem Inc., dos EUA.

No mercado brasileiro esta tecnologia, está disponível e dividida em três grupos principais:

1. Alquil Poliglucosídeo Quaternizado:

 
2. Alquil Poliglucosídeo Fosfatado:
 

3.  Alquil Poliglucosídeo Sulfatado
 

Estas três moléculas permitem ao formulador a obtenção de produtos funcionais, obtidos de fonte renovável e principalmente, que promovem a integração da sustentabilidade e funcionalidade.


Vejamos a tabela de Irritabilidade Dérmica abaixo:
Eye_Irritation_AUS

Este quadro demonstra de forma clara o grau de irritabilidade dérmica promovido pelos surfactantes mais usados, e também analisa a performance de um xampu infantil líder de mercado contra um shampoo formulado usando o Suganate 160.

Podemos, através deste quadro, concluir que:

  1. O SugaNate 160 apresenta o menor grau de irritabilidade dérmica entre todos os surfactantes testados.
  2. O xampu formulado com o SugaNate 160 é 50% menos irritante do que o xampu infantil de mercado, formulado com a tecnologia atual.
Fica então comprovado, que um surfactante obtido de fontes renováveis, biodegradável e de baixa irritabilidade dérmica também apresenta performance superior a todos os surfactantes testados e possibilita aos formuladores cosméticos a obtenção de produtos sustentáveis, funcionais e economicamente viáveis, bem como  multi-funcionais.
Concluindo, esta nova categoria de surfactantes se posiciona como uma nova ferramenta de trabalho no segmento cosmético, permitindo a obtenção de formulações muito mais suaves e ambientalmente seguras.

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